sábado, 23 de outubro de 2021

QUANDO A FISCALIZAÇÃO FUNCIONA, O GESTOR TEM QUE PRESTAR CONTAS

 Fabiana Camarinha

Chegaram ao fim os trabalhos da CPI da Pandemia em que os senadores se debruçaram sobre documentos e ouviram dezenas de testemunhas ao longo de quase seis meses. O resultado foi o pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro em 09 crimes, além de outras 65 pessoas, sendo responsabilizados pelo caos que se abateu na saúde com a morte de mais de 600 mil pessoas.

Membros da CPI (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Estado)

O que se vê neste processo, deixando de lado os interesses políticos em um ano pré-eleitoral, é que quando o Legislativo atua fortemente na fiscalização dos atos do Executivo, muitas coisas aparecem, muitos fatos são revelados. Caso o gestor não seja punido, pelo menos ficará claro para a população que ele agiu contra os interesses dos brasileiros.

Este exemplo vale para os Governos Estaduais e Prefeituras. Com deputados e vereadores atuantes, sem rabo preso com o governador e o prefeito,  pode-se respirar aliviado porque sabemos que o poder fiscalizador está sendo exercido.

Por isso, é muito importante pesar bem para quem vamos dar nosso voto. Será para alguém comprometido com o povo ou alguém que vai se eleger para tirar vantagens do poder? A política do toma-lá-dá-cá, de votos em troca de cargos, está mais viva do que nunca.  Fica a reflexão!


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