SETEMBRO AMARELO: AUMENTO DE SUICÍDIOS PREOCUPA EM MARILIA

Fabiana Camarinha

O "Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio", comemorado em 10 de setembro, trouxe à tona uma realidade preocupante: cada vez mais pessoas, a maioria jovens, desistem de viver e tiram a própria vida. Em Marília, apenas nos primeiros 8 meses do ano, foram registrados 18 casos, sendo que em todo o ano passado o número foi de 20.

No mundo todo, 800 mil pessoas cometem suicídio, por ano. No Brasil, os estados campeões nesta triste estatística estão localizados nas regiões Sul e Sudeste,  que são as mais ricas: São Paulo, Minas Gerais e Porto Alegre. Em 2020 foram 12.895 casos, que representa o dobro da estatística de 2012 em que houve 6.905 suicídios no País.

O "Setembro Amarelo", campanha que mobiliza a sociedade com alerta sobre a importância da prevenção ao suicídio veio em boa hora. Mas, é preciso agir preventivamente para que as doenças mentais sejam identificadas a tempo. Para isso, a rede de saúde precisa estar preparada com profissionais capacitados e estrutura de atendimento e encaminhamento para tratamento especializado.

Procure ajuda: ligue 188

O CVV (Centro de Valorização da Vida) tem voluntários em Marília e presta um trabalho muito importante, através do telefone 188. Vamos divulgar esse número porque, através de uma ligação telefônica, milhares de vidas são salvas todos os anos.

https://www.cvv.org.br/

O RADICALISMO NÃO LEVA A NADA

 Fabiana Camarinha

Nas últimas semanas, o clima político no Brasil ficou mais agitado do que nunca. De um lado, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro preparavam manifestações por ocasião do dia 7 de setembro, enquanto outros organizavam a manifestação de domingo passado, dia 12, contra o governo e as pautas ditas antidemocráticas.

Paralisação de caminhoneiros: foi só um susto
(Foto: O Estado de Minas)

O que vimos, no "Dia da Independência", foi a legítima manifestação de pessoas que querem colocar o País em primeiro lugar e estão insatisfeitas com o que consideram ingerência do Judiciário, através do Supremo Tribunal Federal (STF) nos assuntos do Poder Executivo.

No meio da fervura, eis que caminhoneiros resolveram parar o Brasil protestando contra o aumento dos preços de combustíveis e pedágios. No caso de Marília, o reflexo veio com o impacto da mobilização com as longas filas para abastecimento nos postos de combustível. Felizmente, o movimento não avançou e foi apenas um susto,

Independente de que lado estamos, considero importante preservar a democracia, a liberdade de opinião e de expressão, sem o que estaríamos fadados a viver em um ambiente amordaçado. Só sei que, mais do que nunca, o radicalismo não leva a nada e a melhor alternativa sempre será o diálogo.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: ATÉ QUANDO?

Fabiana Camarinha

Embora a violência física seja a mais visível, existem outros tipos de violência contra a mulher. O que temos visto, nos últimos meses, é um aumento dos casos de agressões que acabam em morte sendo os companheiros (namorados ou maridos) os principais suspeitos.

Diariamente, mulheres são vítimas da violência.

Ninguém é dono de ninguém e os homens não podem achar que as mulheres são sua propriedade para que façam o que bem quiserem. Infelizmente, mesmo com denúncias e a decretação de medidas protetivas, quando a autoridade policial determina o distanciamento, muitas vezes é tarde demais.

Antigamente, ganhavam destaque na imprensa os casos de marido assassinando as esposas por ciúmes ou por não aceitarem a separação. Hoje, se vê de tudo, de namorados, amantes e até homens que não têm qualquer relação com a vítima, apenas uma fixação que não é correspondida.

Denuncie ligando para o 180

Além da violência física, o artigo 7º da Lei 11.340/2006 relaciona: a violência psicológica, a violência sexual, a violência patrimonial e a violência moral. Sempre é bom lembrar que a violência contra a mulher, seja de que tipo for, tem que ser combatida e denunciada. Pelo telefone 180, podem ser feitas as denúncias. Não vamos nos calar!