Fabiana Camarinha
Com quase 30 mil casos positivos e mais de 700 mortes, o Covid continua fazendo vítimas em Marília. E essa situação, que se repete em todo o País, precisa ser enfrentada com profissionalismo na aplicação dos recursos públicos que são o dinheiro dos nossos impostos repassados pelos governos federal e estadual.
Vírus altamente contagioso |
O que entristece, em nossa cidade,
é o número cada vez maior de pessoas à espera de um leito hospitalar e,
principalmente, de UTI. Os profissionais de saúde estão sobrecarregados e pouco
podem fazer se não há estrutura suficiente para atender a demanda e, com isso,
vemos famílias desesperadas por não conseguirem atendimento adequado aos seus
doentes.
Nesta semana, repercutiu nas redes sociais e na imprensa um vídeo em que uma filha relata o drama de sua mãe. Inicialmente, a mãe de Ivone da Silva precisava de atendimento para problemas respiratórios e tinha testado negativo para Covid. Mas, segundo a filha, ao ficar em ambiente com outros contaminados acabou contraindo a doença e precisou ser transferida para Assis. Após três dias, faleceu!
Publicação do HC Famema |
No início da pandemia, várias
cidades abriram hospitais de campanha, que são estruturas provisórias, mas com
todos os recursos para acolher os pacientes em estado grave. Em Marília, acharam
que não precisamos de mais leitos e nem UTIs porque isso “não garante a vida de
ninguém”.
A história registrará o que vivemos hoje. E por mais propaganda enganosa que façam, a verdade sempre prevalece. Aos doentes e seus familiares, minhas orações e solidariedade!
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