sábado, 5 de junho de 2021

MULHERES NA CPI: MÉDICAS DIVIDEM OPINIÕES

 Fabiana Camarinha

 Nos últimos dias, um fato que chamou a atenção de quem acompanha as discussões da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia foi a presença de duas médicas. A oncologista Nisa Yamaguchi, que chegou a ser cogitada para assumir o Ministério da Saúde e a infectologista Luana Araújo prestaram depoimentos e dividiram opiniões.

 


Enquanto Nise Yamaguchi continua defendendo o tratamento precoce e o uso de medicamentos como a Hidroxicloroquina, Luana Araújo, que ficou apenas 10 dias na recém-criada Secretaria de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, diz que seu compromisso é com a ciência e que o tratamento precoce não está comprovado e, portanto, não o recomenda.

 


De tudo o que assistimos, o que impressiona é o fato dos congressistas, com raras exceções, terem sido muito desrespeitosos com a oncologista e mais amenos com a infectologista. O que se tira desse embate é que as mulheres continuam assumindo papeis cada vez mais importantes na sociedade. E, independente de que lado você está, é importante reconhecer que as mulheres podem ir cada vez mais longe.

 Fica aqui esta reflexão!

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